POEMA E ESTUDO SOBRE " ELE CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA, E DO JUIZO".
POEMA por: Bispo Reis
O Espírito Santo que desce e ilumina,
Mostra o caminho que ao céu nos ensina.
Ele convence do pecado, sim,
Revela o erro que mora em mim.
Pecado é incredulidade,
Rejeição à divina verdade.
O mundo, cego, não vê sua dor,
Mas o Espírito revela o Salvador.
Na justiça, nos faz enxergar,
Que Jesus é justo, e a cruz foi o altar.
Subiu ao Pai, o Justo, perfeito,
Em Cristo, temos o caminho direito.
Do juízo, Ele nos alerta,
Que o príncipe das trevas, condenado, já acerta.
Satanás vencido, derrotado está,
E no juízo final, seu fim chegará.
Ó Espírito, nos leva ao arrependimento,
Guia-nos no santo entendimento.
Que ao sentir Tua convicção,
Nosso coração renda-se à salvação.
Do pecado, da justiça e do juízo,
Nos chama ao verdadeiro aviso.
Convencidos e libertos por Ti,
Vivemos na luz que nos faz resistir.
Tua obra, ó Santo Consolador,
Traz vida, verdade e amor.
Convencidos, somos justificados,
Em Cristo, pela fé, somos transformados.
Aqui estão as respostas às 13 perguntas sobre João 16:8, baseadas nas Escrituras:
1. O que significa o Espírito Santo "convencer" o mundo do pecado, da justiça e do juízo?
Convencer significa "convicção" ou "trazer clareza". O Espírito Santo revela a verdade sobre o pecado, a justiça e o juízo. Ele mostra ao mundo o erro do pecado, a necessidade da justiça de Deus e o juízo iminente sobre os que rejeitam Cristo (João 16:9-11).
2. Como o Espírito Santo age para convencer as pessoas do pecado?
O Espírito Santo age através da pregação da Palavra (Romanos 10:14-17), tocando o coração das pessoas e revelando a sua separação de Deus devido ao pecado (Romanos 3:23). Ele também age em nossas consciências, trazendo luz onde há escuridão e condenando o pecado (Efésios 5:13).
3. De que forma o conceito de "pecado" é entendido nesse contexto?
O pecado, nesse contexto, é a incredulidade em Cristo. Jesus disse que o Espírito Santo convenceria o mundo do pecado "porque não creem em mim" (João 16:9). O maior pecado é a rejeição de Jesus como Salvador.
4. Qual a relação entre o convencimento do pecado e o reconhecimento da necessidade de arrependimento?
O convencimento do pecado pelo Espírito Santo leva ao arrependimento. Quando uma pessoa se dá conta de sua culpa e separação de Deus, ela é chamada a mudar sua atitude e voltar-se para Deus, como descrito em Atos 2:37-38, quando as pessoas foram "compungidas em seus corações" e perguntaram o que deveriam fazer, e Pedro respondeu: "Arrependei-vos".
5. O que significa ser convencido da "justiça" segundo o ensinamento de Jesus em João 16:8?
Ser convencido da justiça significa reconhecer que Jesus é justo e que sua ascensão ao Pai prova isso (João 16:10). A justiça é o padrão de Deus, e só podemos ser justificados pela fé em Jesus Cristo (Romanos 5:1).
6. Como a justiça de Cristo é revelada através da obra do Espírito Santo?
A justiça de Cristo é revelada porque o Espírito Santo testifica de Cristo e da sua obra redentora (João 15:26). Ele também guia os crentes em toda a verdade (João 16:13), revelando que a justiça vem somente através de Jesus.
7. O que o texto quer dizer quando menciona o convencimento sobre o "juízo"?
O convencimento sobre o juízo refere-se ao fato de que Satanás, o príncipe deste mundo, já está julgado (João 16:11). Isso mostra que haverá um julgamento final para todos aqueles que rejeitam a salvação de Cristo, pois o governante das trevas já foi derrotado (Colossenses 2:15).
8. Como o juízo mencionado aqui se relaciona com a vitória de Cristo sobre Satanás?
O juízo mencionado está diretamente ligado à vitória de Cristo sobre Satanás na cruz. Quando Jesus morreu e ressuscitou, Ele despojou Satanás e o condenou (João 12:31; Hebreus 2:14). Embora Satanás ainda opere, seu destino final já está selado (Apocalipse 20:10).
9. Qual a importância da atuação do Espírito Santo no processo de salvação das pessoas?
O Espírito Santo é essencial no processo de salvação. Ele convence as pessoas do pecado, da necessidade de justiça e do juízo (João 16:8). Ele também regenera o coração do pecador, trazendo nova vida (Tito 3:5), e sela o crente como garantia da salvação (Efésios 1:13).
10. De que forma essa passagem nos ajuda a entender o papel do Espírito Santo no mundo atual?
O Espírito Santo continua a atuar no mundo hoje como o agente que revela a verdade, confronta o pecado e traz as pessoas à fé em Cristo. Ele continua convencendo os corações, guiando os crentes em toda a verdade e glorificando a Cristo (João 16:13-14).
11. Como o convencimento pelo Espírito Santo impacta a vida de um crente em seu relacionamento com Deus?
O convencimento do Espírito Santo aproxima o crente de Deus, pois o leva a uma maior consciência do pecado e à necessidade de santificação. Ele nos guia na verdade e nos capacita a viver uma vida justa, agradando a Deus (Romanos 8:14-16).
12. Qual é a diferença entre o convencimento interno do Espírito Santo e a acusação que vem de fora (do mundo)?
O convencimento do Espírito Santo é redentor, levando ao arrependimento e à transformação (2 Coríntios 7:10), enquanto a acusação do mundo ou de Satanás é destrutiva, levando à condenação e culpa sem esperança (Apocalipse 12:10). O Espírito Santo não nos condena, mas nos guia ao arrependimento e à restauração.
13. Como podemos cooperar com o Espírito Santo para sermos mais sensíveis ao Seu convencimento em nossas vidas diárias?
Podemos cooperar com o Espírito Santo através da oração, leitura da Bíblia e submissão à sua orientação (Romanos 8:5-6). Também é importante manter um coração humilde e obediente, pronto para ouvir e agir conforme sua direção (Gálatas 5:16-25).
Essas respostas mostram como o Espírito Santo age e como podemos responder ao seu trabalho em nossas vidas.
**2 Coríntios 5:21** diz:
*"Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."*
Este versículo é uma declaração poderosa do apóstolo Paulo sobre a obra de redenção realizada por Jesus Cristo na cruz. Ele encapsula a essência do evangelho e revela o coração do plano de salvação de Deus. Vamos analisar o que ele significa em três aspectos principais:
CONVENCE O MUNDO DO PECADO
O Espírito Santo **convence do pecado** porque essa é uma de Suas principais funções na obra de redenção e salvação. Em João 16:8, Jesus explica que o Espírito Santo viria ao mundo para convencer as pessoas do pecado, da justiça e do juízo. Mas por que o Espírito Santo nos convence do pecado? Vamos entender esse propósito em mais detalhes:
1. **A Necessidade de Reconhecer a Nossa Condição Pecaminosa**
Para que uma pessoa possa se aproximar de Deus e receber a salvação, é necessário primeiro reconhecer que está em pecado e que precisa de redenção. O pecado é o que separa o ser humano de Deus (Isaías 59:2), e sem esse entendimento, uma pessoa não verá a necessidade de se arrepender e de buscar a salvação em Cristo.
O Espírito Santo atua em nossa consciência para nos mostrar essa separação. Ele revela o estado de rebelião e desobediência em que a humanidade vive diante de Deus. Sem essa convicção, o ser humano continuaria vivendo no erro, ignorando a realidade do seu afastamento de Deus.
2. Convencimento do Pecado da Incredulidade
Em João 16:9, Jesus explica: *"do pecado, porque não crêem em mim."* O pecado que o Espírito Santo mais fortemente convence é a **incredulidade** — a rejeição de Jesus Cristo como Salvador. O Espírito Santo nos revela que, sem crer em Jesus, não temos perdão nem acesso à vida eterna. Ele nos convence de que a incredulidade é o pecado mais grave, pois é a rejeição da única provisão de Deus para a salvação.
Sem fé em Cristo, as pessoas permanecem sob a condenação do pecado. O Espírito Santo trabalha para mostrar ao mundo que Cristo é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6), e que a salvação é exclusivamente por meio Dele.
3. Chamado ao Arrependimento
O convencimento do pecado não é apenas para nos fazer sentir culpados, mas para nos **levar ao arrependimento**. A Bíblia diz que "a tristeza segundo Deus produz arrependimento" (2 Coríntios 7:10). Quando o Espírito Santo convence uma pessoa de seu pecado, Ele a está chamando a mudar de direção — a abandonar o pecado e buscar a redenção através de Jesus Cristo.
O arrependimento é uma mudança de mente e de coração, e o Espírito Santo nos leva a entender a gravidade do pecado e a necessidade de sermos reconciliados com Deus.
4. Preparar o Coração para a Salvação
O convencimento do pecado é o primeiro passo no processo de salvação. Antes de uma pessoa receber a salvação, ela precisa reconhecer que está perdida. É o Espírito Santo que faz essa obra em nossos corações, abrindo nossos olhos para a verdade de nossa condição espiritual e nos preparando para aceitar Jesus como nosso Salvador.
**Romanos 3:23** nos lembra que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". O Espírito Santo nos convence dessa realidade para que possamos buscar a graça de Deus, disponível através da fé em Jesus Cristo.
5. Guiar à Verdade e à Liberdade
Jesus disse que o Espírito Santo é o Espírito da Verdade (João 16:13), e parte dessa verdade é revelar o pecado que nos escraviza. Quando somos convencidos do pecado, o objetivo final do Espírito Santo não é nos deixar presos à culpa, mas nos libertar dela. Como Jesus disse em João 8:32, *"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."*
A convicção do pecado é um convite à liberdade, pois, ao reconhecer nosso pecado e nos arrependermos, podemos experimentar o perdão e a restauração em Cristo.
OBSERVAÇÃO
O Espírito Santo nos convence do pecado porque é essencial que reconheçamos nossa necessidade de salvação. Ele nos mostra nossa incredulidade e nos chama ao arrependimento, preparando nossos corações para receber a graça de Deus em Cristo. Esse convencimento é um ato de amor, que nos leva a ver a verdade de nossa condição, a necessidade de arrependimento e a esperança da redenção.
1. Jesus como o Substituto Perfeito
A frase “aquele que não conheceu pecado” refere-se a Jesus Cristo, que viveu uma vida completamente sem pecado (Hebreus 4:15). Ele era perfeitamente justo, cumprindo toda a lei de Deus. No entanto, Deus "o fez pecado por nós", o que significa que Jesus tomou sobre si os nossos pecados. Isso não quer dizer que Jesus se tornou pecador, mas que Ele assumiu o nosso pecado como se fosse dele, sofrendo a penalidade que nós merecíamos (Isaías 53:4-6).
Este é o conceito de **substituição**: Jesus morreu no nosso lugar, levando sobre si o castigo que estava destinado a nós. Ele foi o sacrifício perfeito, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).
2. Nossa Justificação em Cristo
A segunda parte do versículo diz: *“para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”*. Isso significa que, pela fé em Jesus, nós recebemos a justiça de Deus. Esse ato é chamado de **justificação** — uma troca divina onde nossos pecados são colocados sobre Jesus e a justiça de Cristo é creditada a nós (Filipenses 3:9).
No momento em que cremos em Cristo, somos vistos por Deus como justos, não por nossos próprios méritos, mas pela justiça de Jesus imputada a nós. Isso é a base da nossa salvação. Nós éramos culpados, mas por meio de Cristo, Deus nos declara inocentes e justos.
3. O Amor e a Graça de Deus
Este versículo também revela a profundidade do amor e da graça de Deus. Ele estava disposto a enviar Seu próprio Filho, que nunca pecou, para sofrer a punição pelo nosso pecado. Esse ato de amor demonstra a grandeza da misericórdia de Deus para conosco, porque não fizemos nada para merecer essa troca. A salvação é um presente imerecido, dado pela graça de Deus (Efésios 2:8-9).
Aplicação para Nossas Vidas
O que 2 Coríntios 5:21 nos ensina é que a salvação não depende de nossos esforços, mas exclusivamente do sacrifício de Cristo. Devemos viver em gratidão, entendendo que somos justificados pela fé, e não por obras. Essa nova identidade em Cristo deve nos motivar a viver de maneira que reflita a justiça de Deus em nós, como uma resposta ao Seu grande amor.
Em resumo, este versículo centraliza a obra da redenção: Jesus tomou o nosso pecado sobre si para que pudéssemos receber a justiça de Deus. Ele nos lembra do grande amor de Deus e da segurança da nossa salvação em Cristo.
**"Ser justiça de Deus"** é uma expressão profunda que se refere à posição e identidade que recebemos em Cristo, conforme mencionado em 2 Coríntios 5:21, onde Paulo diz que fomos feitos "justiça de Deus". Esse conceito envolve aspectos teológicos e práticos da salvação, nossa transformação e nosso relacionamento com Deus. Vamos explorar o que isso significa em três principais dimensões:
CONVENCE O MUNDO DA JUSTIÇA
1. Posição de Justificação Diante de Deus
A expressão "ser justiça de Deus" está intimamente ligada ao conceito de **justificação**. Na teologia cristã, justificação significa ser declarado justo por Deus, não com base nos nossos próprios méritos, mas por causa da obra redentora de Jesus Cristo. Como pecadores, não tínhamos como nos justificar diante de Deus, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). No entanto, pela fé em Cristo, somos **imputados** com a justiça dEle.
Cristo, que era sem pecado, tomou sobre si os nossos pecados na cruz, e em troca, nos revestiu com a Sua justiça. Isso significa que, aos olhos de Deus, somos vistos como justos, não por nossas próprias ações, mas pela justiça de Cristo que nos foi dada. Em **Romanos 3:24-26**, Paulo explica que essa justificação vem pela graça, através da redenção que há em Jesus.
2. Transformação Espiritual e Moral
Ser feito justiça de Deus também implica uma **transformação espiritual**. Não é apenas uma mudança de status legal diante de Deus (justificação), mas também uma transformação moral e prática. Quando somos "feitos justiça de Deus", isso indica que a obra de Cristo em nós nos transforma, fazendo com que vivamos de maneira que reflita a justiça e a santidade de Deus.
Em **Efésios 4:24**, Paulo nos instrui a nos revestirmos do "novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e santidade que procedem da verdade". Isso significa que, como aqueles que foram justificados por Deus, somos chamados a viver em santidade e retidão. Nossa nova identidade em Cristo deve refletir-se em nossa conduta diária, buscando viver de acordo com os princípios da justiça divina.
3. Agentes da Justiça de Deus no Mundo
Ser justiça de Deus não é apenas uma posição pessoal ou uma transformação moral interna, mas também envolve nossa missão no mundo. Como cristãos, somos chamados a ser **embaixadores de Cristo** (2 Coríntios 5:20), o que significa que representamos o Reino de Deus e sua justiça aqui na Terra. Devemos promover a justiça divina em todas as esferas da vida: social, moral e espiritual.
**Mateus 5:16** nos ensina a brilhar nossa luz diante dos homens para que vejam nossas boas obras e glorifiquem ao Pai. Isso significa que, ao vivermos de forma justa e reta, refletimos a natureza de Deus e impactamos o mundo ao nosso redor com a mensagem de justiça, paz e reconciliação que vem do evangelho.
Conclusão: Viver como Justiça de Deus
"Ser justiça de Deus" é uma realidade espiritual concedida pela graça através de Cristo. Refere-se à nossa justificação, nossa transformação interna e nossa missão no mundo. Isso nos chama a viver uma vida que reflita a natureza de Deus, tanto em nosso relacionamento pessoal com Ele quanto em nossa interação com o mundo ao nosso redor.
**Romanos 6:13** resume bem essa realidade: "oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça". Assim, somos instrumentos da justiça de Deus no mundo, vivendo para glorificar a Ele e manifestar Seu caráter.
Quando Jesus, em João 16:8, fala que o Espírito Santo **convencerá o mundo do juízo**, Ele está se referindo a um julgamento específico relacionado à vitória de Deus sobre o poder do mal, o que inclui Satanás e o destino final daqueles que rejeitam a Cristo. Vamos explorar o que significa esse "juízo" e como o Espírito Santo nos convence dele:
CONVENCE DO JUIZO
A frase **"da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais"** se encontra em João 16:10 e faz parte das palavras de Jesus aos discípulos, onde Ele explica a função do Espírito Santo, que viria após sua partida. Vamos explorar e ensinar o significado profundo dessa passagem, entendendo-a no contexto bíblico e em nosso relacionamento com Deus.
Contexto de João 16:10
Jesus está preparando seus discípulos para sua morte, ressurreição e ascensão ao céu. Ele fala sobre a vinda do Espírito Santo, o Consolador, que teria o papel de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. A parte que diz "da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais" refere-se ao convencimento do Espírito Santo sobre a **justiça** de Cristo.
1. O Convencimento da Justiça
Jesus explica que uma das funções do Espírito Santo será convencer o mundo da justiça. Isso significa que o Espírito revelará ao mundo o que é realmente justo diante de Deus. Aqui, a **justiça** está relacionada ao caráter e à obra de Jesus, que é o padrão perfeito de justiça.
- Quando Jesus diz que vai para o Pai, Ele está se referindo à sua **ascensão** após a ressurreição. Isso é importante porque, ao retornar ao Pai, Jesus completa sua obra redentora.
- O fato de Jesus ter subido ao Pai é uma prova de que sua missão foi aceita por Deus, validando sua justiça perfeita. Jesus, que não cometeu pecado, cumpriu toda a lei de Deus de maneira perfeita, e sua ascensão confirma que Ele era o Filho justo.
2. **A Justiça de Cristo como Modelo
Ao dizer "vocês não me verão mais", Jesus aponta para o tempo em que Ele não estaria fisicamente presente com seus discípulos, mas a **justiça de Cristo** permaneceria como exemplo e padrão. O Espírito Santo guiaria os discípulos em toda a verdade e continuaria ensinando sobre essa justiça.
Essa justiça de Cristo se manifesta em dois níveis principais:
- A justiça substitutiva**: Jesus, o justo, morreu pelos injustos, para que pudéssemos ser justificados diante de Deus. Sua ascensão confirma que Ele é o único mediador entre Deus e os homens.
- **A justiça transformadora**: Aqueles que creem em Cristo são chamados a viver de acordo com sua justiça. O Espírito Santo age nos crentes, transformando suas vidas para que possam refletir essa justiça em seu comportamento e ações.
3. O Papel do Espírito Santo na Justiça
O Espírito Santo continua o ministério de Jesus, mostrando ao mundo o que é verdadeiro e justo. Ele faz isso:
- Convencendo os crentes da justiça de Cristo**: Ele nos lembra que, pela fé, fomos declarados justos por causa da obra de Jesus. O Espírito nos guia na verdade e nos ajuda a confiar nessa justiça.
- **Transformando nosso caráter**: A justiça de Cristo, uma vez imputada a nós pela fé, deve ser refletida em nossas vidas. O Espírito nos santifica, capacitando-nos a viver de forma justa e piedosa.
4. Justiça e Ascensão de Cristo
A frase “porque vou para o Pai” também reforça que a obra de Cristo estava completa. Ao subir ao céu e sentar-se à direita de Deus, Jesus foi glorificado, demonstrando que sua justiça era perfeita e aceita. Ele cumpriu toda a exigência da lei e tornou-se nosso **Sumo Sacerdote**, intercedendo por nós continuamente.
Aplicação Prática
- **Confiança na justiça de Cristo**: Como crentes, somos chamados a confiar na justiça que Cristo conquistou para nós. Não podemos ser justificados por nossas próprias obras, mas apenas pela fé em Jesus.
- **Viver em justiça**: O Espírito Santo nos chama a viver de acordo com o padrão de Cristo. Isso significa que devemos buscar a santificação em nossas vidas diárias, refletindo a justiça de Deus em nossas palavras, ações e pensamentos.
- **Esperança na obra completa de Cristo**: A ascensão de Cristo ao Pai nos dá a garantia de que nossa justificação é segura e completa. Ele nos representou diante de Deus e agora intercede por nós, assegurando nossa salvação.
OBSERVAÇÃO
Jesus deixou claro que a obra do Espírito Santo seria convencer o mundo sobre o que é verdadeiramente justo, e isso está centrado na pessoa e obra de Jesus Cristo. Sua ascensão ao Pai é o selo final de que Ele cumpriu perfeitamente a vontade de Deus e que todos aqueles que Nele confiam são justificados. Como cristãos, somos chamados a confiar nessa justiça e a viver de acordo com o padrão de Cristo, através da obra transformadora do Espírito Santo.
1. O Juízo de Satanás
Em João 16:11, Jesus esclarece que o Espírito Santo convencerá o mundo do juízo *"porque o príncipe deste mundo já está julgado"*. O "príncipe deste mundo" refere-se a Satanás, o adversário de Deus e da humanidade. Jesus está dizendo que o Espírito Santo vai nos lembrar que Satanás já foi derrotado e julgado.
A crucificação e ressurreição de Jesus foram o ponto culminante dessa derrota. Embora Satanás ainda atue no mundo, seu destino já está selado. Ele foi despojado de sua autoridade no sentido de que não tem mais poder para acusar os que estão em Cristo (Colossenses 2:15; Apocalipse 12:10-11). O Espírito Santo nos convence dessa realidade, mostrando que a vitória de Cristo sobre o mal já foi garantida.
2. O Juízo Futuro dos Incrédulos
Além do julgamento de Satanás, o "juízo" também aponta para o **julgamento final** de todos aqueles que rejeitam a Cristo. A Bíblia ensina que, no fim dos tempos, haverá um julgamento universal, em que todos comparecerão diante de Deus (Mateus 25:31-46; Apocalipse 20:11-15).
O Espírito Santo convence o mundo de que esse julgamento é real e iminente. Ele nos adverte de que haverá consequências eternas para aqueles que não se arrependem e rejeitam a oferta de salvação por meio de Jesus. Essa convicção é uma forma de alertar a humanidade sobre a necessidade urgente de se voltar para Deus antes que esse julgamento ocorra.
3. O Juízo Que Leva ao Arrependimento
O juízo que o Espírito Santo traz à consciência das pessoas é também uma **advertência amorosa**, com o objetivo de levar ao arrependimento. O Espírito Santo não quer que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento (2 Pedro 3:9). Ao convencer as pessoas do juízo, Ele está mostrando a seriedade de continuar em incredulidade e pecado.
Esse convencimento do juízo é uma das maneiras pelas quais o Espírito Santo chama a atenção das pessoas para a gravidade da eternidade e a urgência da reconciliação com Deus. Ele nos lembra que aqueles que aceitam Jesus estão livres do juízo condenatório (Romanos 8:1), mas aqueles que rejeitam continuarão sob a condenação.
4.Juízo e Justificação em Cristo
Para os que estão em Cristo, o "juízo" tem um significado diferente. O Espírito Santo convence os crentes de que, através de Jesus, o julgamento de condenação foi removido. Jesus tomou sobre si o nosso juízo, sofrendo em nosso lugar. Assim, o Espírito Santo nos assegura que, por estarmos em Cristo, fomos justificados e já não enfrentamos a condenação eterna (João 5:24).
No entanto, o Espírito também nos lembra que haverá um **julgamento de obras** para os crentes, onde nossas ações e serviços serão avaliados (1 Coríntios 3:13-15; 2 Coríntios 5:10). Isso não é um julgamento para condenação, mas para recompensas baseadas na fidelidade ao Senhor.
5. O Juízo Como Parte do Plano de Deus
Convencer do juízo também envolve mostrar que o julgamento faz parte do plano justo e santo de Deus. Deus é justo e, como tal, o mal não pode permanecer impune. O Espírito Santo revela que o juízo divino é uma expressão do caráter justo de Deus, que julga o pecado e o mal de forma justa (Salmos 96:13; Atos 17:31).
Conclusão
O "juízo" que o Espírito Santo nos convence tem múltiplos aspectos. Ele nos lembra que:
1. **Satanás já foi julgado e derrotado** na cruz.
2. **O julgamento final está reservado para aqueles que rejeitam Cristo**, levando-os à condenação eterna.
3. **O convencimento do juízo é um chamado ao arrependimento**, para que as pessoas possam escapar da condenação e encontrar salvação em Jesus.
4. **Os crentes estão livres do juízo condenatório**, mas ainda enfrentarão um julgamento de suas obras e fidelidade.
O Espírito Santo atua para nos alertar sobre essas verdades e nos guiar para uma vida em Cristo, onde o juízo é superado pela graça e pela justificação.
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