POEMA E ESTUDO SOBRE O FERMENTO DOS FARISEUS QUE É A HIPOCRISIA

Por: Bispo Reis

Poema: O Fermento Oculto

No silêncio do quarto, na escuridão,  

O fariseu trama sua encenação.  

Com palavras suaves e rosto sereno,  

Esconde o veneno, mas não por muito tempo.

Jesus alertou com firmeza e poder,  

Que nada oculto deixará de aparecer.  

O que no segredo se tenta esconder,  

Será revelado, vai resplandecer.

O fermento da hipocrisia cresce invisível,  

Mas sua verdade se torna infalível.  

O que se sussurra nas sombras da noite,  

Será proclamado em alta voz, com açoite.

Nada há que escape aos olhos do Rei,  

Seja nas ruas ou onde ninguém vê.  

No tempo certo, a máscara cai,  

E a verdade de Deus sempre prevalecerá.

Estudo Bíblico: O Fermento dos Fariseus e a Hipocrisia – Tudo Será Revelado

1. O Alerta de Jesus

Em Lucas 12:1-3, Jesus adverte:  

*"Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Mas nada há encoberto que não venha a ser revelado; e nada há oculto que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que dissestes nas trevas será ouvido na luz, e o que falastes ao ouvido no interior da casa será proclamado dos telhados."*

Aqui, Jesus conecta a hipocrisia à natureza oculta das ações. A hipocrisia, assim como o fermento, trabalha de forma invisível, aparentemente inofensiva, mas com grande potencial de corromper a alma e a comunidade. Jesus nos lembra que, independentemente de quão escondidas sejam as ações, Deus revelará tudo.

2. A Hipocrisia dos Fariseus

Os fariseus eram mestres da aparência religiosa. Eles pareciam justos diante dos homens, mas suas intenções verdadeiras estavam longe de Deus. Suas vidas estavam repletas de falsidade espiritual, buscando aprovação humana em vez de uma verdadeira comunhão com Deus (Mateus 6:5-6).

A hipocrisia, para Jesus, era a maior forma de autoengano, pois o foco estava na aprovação terrena, esquecendo que tudo o que está oculto será revelado diante de Deus e da humanidade. Jesus nos avisa que o que se faz às escondidas será revelado, e nada pode permanecer oculto diante Dele.

3. A Revelação da Verdade

Jesus enfatiza que o que é feito em secreto será proclamado:  

- **No interior do quarto**: Representa os lugares onde pensamos que ninguém vê, as intenções escondidas, as palavras ditas em privado.  

- **Nos telhados**: Jesus sugere que tudo o que tentamos ocultar um dia será exposto de maneira pública, e a verdadeira natureza do que fazemos será proclamada de forma audível para todos ouvirem.

Este é um lembrete poderoso de que Deus conhece os corações e as motivações. Embora os homens possam ser enganados pelas aparências, Deus vê além das máscaras e das intenções secretas.

4. A Natureza do Fermento

O fermento, como usado por Jesus, tem duas conotações principais:  

- **Crescimento imperceptível**: O fermento se espalha por toda a massa de maneira invisível, afetando tudo. A hipocrisia, da mesma forma, afeta toda a vida de uma pessoa, corrompendo suas ações, pensamentos e relacionamentos.  

- **Sutil, mas poderoso**: Embora pareça pequeno e insignificante, o fermento tem grande poder de transformação, o que nos alerta para a capacidade de o pecado se infiltrar de forma insidiosa.

 5. O Juízo de Deus

O ensino de Jesus sobre a hipocrisia não é apenas um chamado à vigilância, mas também uma advertência sobre o juízo final. No final, todos os atos secretos serão revelados, e cada um será julgado não apenas pelas suas ações exteriores, mas pelas intenções e motivos escondidos no coração (Romanos 2:16).

Isso acontecerá no dia em que Deus julgar os segredos dos homens, mediante Jesus Cristo, conforme o declara o meu evangelho.

Jesus, portanto, nos chama a uma vida de integridade e verdade, onde nossas ações e palavras correspondem às nossas intenções, sabendo que Deus vê tudo e, no tempo certo, exporá a verdade.

 6. Observação

O fermento dos fariseus, que é a hipocrisia, pode ser uma ameaça invisível, mas Jesus nos lembra que tudo será revelado. Não há como escapar do juízo de Deus. Vivamos, portanto, de forma autêntica e transparente diante de Deus e dos homens, com corações puros, sabendo que nossas ações, sejam em público ou em segredo, serão conhecidas por todos. A verdadeira justiça não é aquela que os homens veem, mas aquela que Deus aprova.

Exatamente! Jesus abordou a questão da hipocrisia ao criticar líderes religiosos que tinham uma aparência de piedade e justiça diante dos outros, mas em seus corações e atitudes reais estavam longe do que pregavam. A hipocrisia que Ele condenou envolvia, sobretudo, a prática de se exibir em público como santo, mas, na realidade, ter intenções egoístas e contrárias ao verdadeiro espírito da lei de Deus. 

Aqui está um aprofundamento sobre essa hipocrisia condenada por Jesus e sua relação com os líderes religiosos:

1. Exposição do que está oculto:

   - Em Lucas 12:1-3, Jesus fala diretamente sobre essa hipocrisia, dizendo: *“Nada há encoberto que não venha a ser revelado, e oculto que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que dissestes nas trevas será ouvido à luz do dia, e o que falastes ao pé do ouvido, em quartos fechados, será proclamado dos telhados.”* Esse ensinamento de Jesus revela que, embora os líderes religiosos pudessem ocultar suas verdadeiras intenções e ações dos outros, nada estava oculto aos olhos de Deus. Aquilo que eles faziam às escondidas, enquanto proclamavam justiça e santidade em público, seria eventualmente revelado.

2. Mostrar uma falsa piedade para impressionar:

   - Jesus condenou especificamente a atitude de fazer boas ações com a intenção de ser visto e admirado pelos outros. Em Mateus 6:1-6, Ele alerta contra o ato de dar esmolas ou orar em público apenas para obter reconhecimento: *“Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens para serdes vistos por eles. De outra sorte, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está nos céus.”* A crítica de Jesus era contra os líderes religiosos que se vangloriavam de sua espiritualidade, mas que não possuíam um relacionamento genuíno com Deus em seus corações.

3. O contraste entre aparência e realidade:

   - Os fariseus e escribas, frequentemente alvos das críticas de Jesus, se apresentavam como exemplos de rigor na obediência à lei, mas muitas vezes negligenciavam aspectos fundamentais como a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23:23). Jesus comparava essa hipocrisia ao ato de *“limpar o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e intemperança”* (Mateus 23:25-26). Eles queriam ser vistos como justos pelos outros, mas no íntimo eram motivados por orgulho, ganância e interesses próprios.

4. A incoerência entre o que se prega e o que se vive:

   - Jesus ressaltava que o problema não estava apenas em se exibir, mas na incoerência entre o que eles ensinavam e o que faziam. Eles ensinavam os outros a seguirem a lei de Deus, mas eles próprios não a seguiam de maneira íntegra. Em Mateus 23:3-4, Jesus diz: *“Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.”* Isso reflete a hipocrisia de pregar uma coisa e viver outra, de buscar aprovação pública enquanto se nega a viver aquilo que se proclama.

**Em resumo**, a hipocrisia que Jesus denunciava nos líderes religiosos envolvia a prática de ostentar publicamente uma santidade que, em segredo, não existia. Eles buscavam impressionar os outros com suas orações, jejuns e doações, mas suas verdadeiras motivações eram egoístas e distantes do espírito de amor e humildade que Deus deseja. Jesus queria que seus discípulos fossem diferentes, vivendo com transparência e autenticidade, sabendo que tudo o que é oculto, um dia, será revelado por Deus. Ele chamava seus seguidores a uma vida onde o que se faz em secreto é coerente com o que se mostra ao mundo, sempre buscando agradar a Deus acima de tudo.

Exatamente! A hipocrisia que Jesus condenou é uma forma de **mentira sutil**, muito bem elaborada, que tem a aparência de verdade, mas, no fundo, é falsa. Os líderes religiosos da época, especialmente os fariseus e escribas, apresentavam-se como modelos de justiça e retidão diante do povo, mas suas motivações e atitudes reais estavam longe de refletir a sinceridade que Deus requer. Eles criavam uma máscara de santidade, fazendo com que suas ações parecessem corretas aos olhos dos outros, mas, internamente, havia falsidade e falta de integridade.

Aqui está como essa hipocrisia se manifesta como uma mentira bem elaborada e sutil:

1. Aparência de Santidade Externa:

   - Os fariseus e outros líderes religiosos sabiam exatamente como se portar e o que dizer para parecerem justos aos olhos dos outros. Suas orações públicas, jejum e esmolas eram cuidadosamente projetados para impressionar. Jesus revelou que, na verdade, o que eles faziam não era para honrar a Deus, mas para ganhar a aprovação dos homens (Mateus 6:5-6). Eles enganavam os outros com uma imagem de piedade, mas interiormente eram motivados pelo orgulho e vaidade.

2. Falsidade Oculta Sob a Lei:

   - Os líderes religiosos manipulavam a Lei de Deus para seus próprios interesses, justificando ações injustas sob a aparência de cumprimento da lei. Jesus os acusou de *"coar um mosquito e engolir um camelo"* (Mateus 23:24), ou seja, eles se apegavam a detalhes mínimos da lei enquanto ignoravam os princípios fundamentais, como justiça, misericórdia e fé. Eles criavam uma fachada de obediência à lei, mas, na prática, distorciam seu verdadeiro significado.

3. Engano Deliberado e Cuidado:

   - A hipocrisia era uma forma deliberada de engano. Como uma mentira bem planejada, os líderes religiosos cuidavam de todos os detalhes externos para parecerem verdadeiros. Jesus denunciou isso ao dizer que eles eram como sepulcros caiados: belos por fora, mas por dentro cheios de ossos de mortos e imundícia (Mateus 23:27). A mentira deles não era algo óbvio, mas algo disfarçado de piedade, o que a tornava ainda mais perigosa.

4. Manipulação da Verdade:

   - A hipocrisia também envolvia distorcer a verdade de forma a parecer aceitável. Os fariseus, por exemplo, criaram suas próprias tradições e regras que muitas vezes contradiziam a própria lei de Deus. Jesus os acusou de invalidar os mandamentos de Deus por causa de suas tradições (Marcos 7:8-9). Eles apresentavam suas regras como se fossem a verdadeira interpretação da vontade de Deus, mas, na realidade, estavam manipulando a verdade para seus próprios fins.

5. A Sutileza da Hipocrisia:

   - A grande sutileza da hipocrisia é que, muitas vezes, é difícil de ser detectada à primeira vista. Aos olhos de muitos, os fariseus pareciam ser homens justos e espirituais, mas Jesus, conhecendo seus corações, os expôs como mentirosos espirituais. Eles usavam palavras e comportamentos religiosos para mascarar a verdadeira condição de seus corações. Essa mistura de mentira e verdade é o que tornava a hipocrisia tão destrutiva.

**Em suma**, a hipocrisia, como Jesus denunciou, é uma mentira cuidadosamente construída com uma aparência de verdade. É uma falsidade disfarçada de virtude, onde o exterior parece santo e justo, mas o interior está cheio de maldade, egoísmo e falta de sinceridade. Jesus alertou contra essa prática, afirmando que, embora a hipocrisia possa enganar os homens, nada está oculto aos olhos de Deus, e tudo o que está escondido será revelado. A verdadeira espiritualidade deve ser autêntica e vir de um coração transformado, sem disfarces ou manipulação da verdade.

Sim, exatamente! Essa era a diferença crucial que Jesus desejava para os seus discípulos: que eles caminhassem na verdade, guiados pelo Espírito da Verdade, em contraste com a hipocrisia e a falsidade que Ele observava em muitos líderes religiosos de sua época. Enquanto outros podiam se apoiar em aparências e rituais sem um compromisso real com a transformação interior, Jesus queria que seus seguidores fossem autênticos, verdadeiros, e totalmente comprometidos com uma vida de integridade.

Aqui estão alguns pontos que destacam essa diferença desejada por Jesus:

1. Guiados pelo Espírito da Verdade:

   - Jesus prometeu enviar o Espírito Santo, chamado de Espírito da Verdade, para guiar os discípulos em toda a verdade (João 16:13). Isso implicava que a vida dos discípulos deveria ser caracterizada pela honestidade e transparência, rejeitando qualquer tipo de dissimulação ou aparência falsa. O Espírito Santo os capacitaria a viver de acordo com a vontade de Deus, revelando o que era verdadeiro e expondo as motivações ocultas.

2. A Verdade como Base do Discipulado:

   - Em João 8:31-32, Jesus disse: *“Se vocês permanecerem na minha palavra, são verdadeiramente meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.”* Jesus estabeleceu que a diferença fundamental entre seus discípulos e outros estava em viver segundo a verdade revelada por Ele, não apenas em rituais ou tradições. A verdade não seria algo apenas intelectual, mas algo vivido e praticado no dia a dia.

3. Viver em Sinceridade e Transparência:

   - Jesus enfatizou que a verdadeira adoração a Deus deveria ser feita *“em espírito e em verdade”* (João 4:23-24). Ele queria que seus seguidores fossem sinceros e autênticos em seu relacionamento com Deus e com os outros, sem máscaras. A vida dos discípulos deveria ser marcada por um testemunho verdadeiro, refletindo a transformação interna que o Espírito da Verdade opera em cada um.

4. Contraste com a Hipocrisia dos Líderes Religiosos:

   - Ao condenar a hipocrisia dos fariseus e escribas, Jesus mostrava que seus discípulos não deveriam seguir o mesmo caminho. Eles deveriam ser diferentes dos discípulos de outras religiões e líderes que praticavam apenas uma espiritualidade superficial. Em Mateus 5:16, Jesus disse: *“Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”* Ou seja, a verdade que eles viviam deveria ser um testemunho visível da autenticidade de sua fé.

5. A Verdade que Confronta e Transforma:

   - Jesus também mostrou que a verdade não é apenas um conjunto de ensinamentos, mas é personificada n’Ele mesmo. Em João 14:6, Ele disse: *“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”* Isso significa que seguir a verdade era, essencialmente, seguir a Cristo e seu exemplo. Diferente das tradições religiosas que muitas vezes mascaravam a verdadeira intenção dos corações, Jesus chamava seus discípulos a uma transformação autêntica e profunda, que começava no coração e se manifestava em suas ações.

Em resumo

 Jesus queria que seus discípulos se destacassem pela veracidade e autenticidade de sua vida espiritual, conduzidos pelo Espírito da Verdade. A vida deles deveria ser um testemunho de uma fé verdadeira e sem duplicidade, em contraste com a hipocrisia comum nos líderes religiosos da época. Ele desejava que seus seguidores vivessem de maneira transparente, permitindo que a luz da verdade brilhasse através deles, para que as pessoas vissem a diferença entre uma fé genuína e uma fé meramente aparente.

Em Lucas 12:1-3, Jesus nos alerta sobre a hipocrisia dos fariseus e as implicações de uma vida de aparências. No entanto, Ele também nos dá uma lição importante sobre como todas as coisas, até mesmo aquelas que desejamos manter em segredo, serão reveladas. Esta mensagem nos lembra que Deus é aquele que traz à luz o que está oculto, sejam más intenções ou até mesmo boas ações que foram realizadas em segredo.

 1. A Revelação das Boas Obras

Jesus nos ensina que "nada há encoberto que não venha a ser revelado". Isso significa que, assim como as ações erradas e as hipocrisias são expostas, as boas ações que pessoas humildes realizam em secreto também serão reveladas. Há pessoas que fazem o bem sem buscar reconhecimento, ajudando em silêncio e sem esperar elogios. Jesus deixa claro que essas boas obras não passarão despercebidas aos olhos de Deus, e Ele, no tempo certo, pode trazê-las à luz.

- **Um Farol debaixo da Mesa**: Em Mateus 5:14-16, Jesus fala sobre sermos luz do mundo, comparando-nos a um farol que não pode ser escondido. Assim, aqueles que fazem o bem em segredo, agindo como luzes em lugares ocultos, serão usados por Deus para iluminar publicamente, quando for necessário para o propósito d'Ele. Mesmo que tentemos esconder um farol debaixo de uma mesa, sua luz eventualmente se tornará visível.

- **Deus Exalta os Humildes**: Em 1 Pedro 5:6, somos exortados a nos humilhar sob a poderosa mão de Deus, para que Ele nos exalte no devido tempo. As boas obras feitas em secreto são parte dessa humildade. Mesmo que o homem não veja, Deus vê, e é Ele quem promove e exalta aqueles que têm um coração puro.

2. A Natureza Oculta das Intenções

Jesus também adverte sobre a natureza das intenções, dizendo que aquilo que é dito nas trevas será ouvido à luz, e o que é sussurrado em lugares privados será proclamado dos telhados. Essa mensagem nos convida a refletir sobre a integridade do nosso coração e das nossas motivações.

- **A Hipocrisia dos Fariseus**: Eles eram conhecidos por suas orações e jejuns em público, mas suas motivações verdadeiras não eram agradar a Deus, e sim impressionar os homens (Mateus 6:5-6). Jesus os expõe como exemplos de uma fé que é apenas superficial e não condizente com o que eles realmente são. Isso nos mostra que a verdadeira espiritualidade não está apenas em atos exteriores, mas na sinceridade interior.

- **Intenções Ocultas e o Julgamento Divino**: Deus julga as intenções do coração (1 Samuel 16:7). Portanto, mesmo que alguém faça algo em segredo com boas intenções, ou realize um ato de bondade sem esperar ser visto, Deus conhece essas intenções e as valoriza. Esse princípio nos convida a confiar que Deus revelará as boas obras, assim como corrigirá a hipocrisia.

3. O Papel de Deus em Exaltar e Revelar

Aquele que exalta é Deus. Ele é quem decide o momento em que as coisas devem ser reveladas e quem deve ser colocado em evidência. Quando Jesus diz que "não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte" (Mateus 5:14), Ele mostra que, assim como uma cidade é visível de longe, as boas ações e os frutos de uma vida sincera serão vistos, porque Deus os trará à luz.

- **Exemplo de Mordecai**: Em Ester 6, vemos um exemplo bíblico de alguém que fez o bem em secreto e foi exaltado por Deus. Mordecai salvou a vida do rei sem buscar reconhecimento, mas Deus usou aquele ato no tempo certo para promover Mordecai publicamente. Este relato nos ensina que mesmo que façamos o bem em segredo, Deus não esquece, e no tempo certo Ele recompensará.

- **A Luz que Brilha nas Trevas**: Em João 1:5, lemos que "a luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram". Assim, as boas ações, mesmo que realizadas em segredo, eventualmente iluminam o mundo ao seu redor porque refletem a luz de Cristo que habita em nós.

4. A Atitude Diante do Reconhecimento

Jesus nos ensina a realizar nossas ações com humildade, sem buscar glória pessoal. Isso também reflete a confiança de que Deus vê o que fazemos, mesmo que ninguém mais veja. Quando agimos dessa forma, estamos reconhecendo que a exaltação e a recompensa vêm de Deus, e não dos homens.

- **Fazer o Bem em Secreto**: Em Mateus 6:3-4, Jesus nos encoraja a praticar nossas boas ações de maneira discreta, para que não busquemos reconhecimento humano, mas a recompensa que vem de Deus, que vê em secreto.

- **O Coração de Servo**: Esse ensino nos convida a ter um coração de servo, que faz o bem por amor a Deus e ao próximo, e não por aprovação humana. Aqueles que servem dessa forma, mesmo que em segredo, estão alinhados com a vontade de Deus e receberão a honra que Ele decide dar no momento certo.

Portanto, Lucas 12:1-3 nos lembra da importância de viver com sinceridade e integridade, sabendo que Deus revelará todas as coisas. A hipocrisia será exposta, mas as boas ações realizadas com um coração puro também serão reconhecidas. Devemos confiar que Deus, no Seu tempo e maneira, trará à luz tudo o que foi feito, exaltando aqueles que agiram conforme Sua vontade. Isso nos inspira a viver uma vida de autenticidade, confiando no julgamento justo de Deus.